Estamos em pleno verão e o calor
aperta, a praia é o destino mais apetecível e a mim apetece-me relembrar a
minha viagem à Tailândia.
Já foi há algum tempo, em 2015, mas foi uma viagem que me marcou. Por vários motivos, como ter ido de mochilas às costas pela primeira vez, com poucas coisas programadas e sem ler/ver muito do país, para que fosse uma surpresa (e foi, das boas) e, principalmente, pelo diferença cultural. Não foi apenas uma viagem, foi uma experiencia.
Andei de avião doméstico, de
autocarro, de comboio, de barco turístico e de barco nada turístico, na mota de
um tailandês que me deu boleia a mim e ao meu namorado (sim eramos três, sem
capacete mas com muitas gargalhas) e muitos outros quilómetros a pé.
Comi de tudo (menos baratas), mas
quase sempre onde os próprios tailandeses comiam. Principalmente na rua, em
mercados, em pequenos restaurantes e até ao lado da linha do comboio. Porque a
cultura de qualquer país começa na gastronomia.
Na altura partilhei com vocês uma serie de publicações da
viagem: A Caminho, Em Banguecoque, Pelo Mercado Flutuante e a Arte do Norte; mas faltou-me a publicação das experiência com os elefantes e as
praias.
A minha experiencia dos elefantes foi, sem dúvida, o que
mais me marcou de toda a viagem. Escolhemos uma “quinta” que resgata elefantes
mal tratados pelo turismo de massas.
As ilhas são um sonho paradisíaco, pela temperatura do mar inesquecível
e pelas paisagens verdejantes e infinitas. Um oásis, ideal para as férias de
qualquer um.
Foi esta a ideia que fiquei quando cheguei a Portugal, mas
agora que me distanciam quase dois anos o que mais me fascinou e ficou na
memoria não foram as praias, nem a temperatura da água do mar. Foram as
aventuras, os percalços, os sorrisos das pessoas na rua, os terríveis cheiros e
o cheiro agradável do balsamo de tigre… o norte do país, que muitos não visitam
mas que está cheio de cultura e fascinantes lugares. E, sem dúvida, os elefantes. Mas agora
que penso e vejo o que se passou não sei se aquilo não seria uma grande mentira.
Os elefantes não estavam presos e fazia um pouco o que lhes apetecia, mas estou
arrependida. Não sei até que ponto eles queriam andar comigo em cima. Não
queria alimentar um turismo de exploração animal e espero não o ter feito.
Lembrei-me de publicar isto no fim deste mês, porque me
espera uma grande viagem. Esta sem praia, mas com uma cultura extremamente rica
e cheia de curiosidades. A partir do início do próximo mês, vou partilhar no Insta Stories toda a aventura e,
claro, o destino. Acompanhem que tenho a certeza que vai ser fascinante.
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